The Sadgirl



Nome: The Sadgirl

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Frase: "Na minha alma
morreram muitos tigres
os que ficaram, no entanto,
são livres"
(lau siqueira)

Idade: 22

Signos: Libra, Cão, Moeda, Maat, Corvo, Theurge/Ahroum

Habito em: Mauá

Religião: tenho me interessado por stregheria, mas tá difícil

Cor: Preto, Vinho

Uma qualidade:

Um defeito: lenta

Bebida: Mojito, rum, cerveja Sol, Smirnof Ice, chá lipton de pêssego

Eu adoro: Unicórnios, hello kity, sinos de vento, meus amigos,jujuba de ursinho, o bisonho, mochila, arte, firefox, icq, minha track ball (que parece o HAL), chiclete, balas paulistinha, strogonoff, comida chinesa, gatos, bichos de pelúcia, rpg, sci fi, fantasia, mangá, anime, hq, cartoon, poesia, livros, anos 80, borboletas, magia, lendas, tradições, culto dos antepassados, bruxaria, feitiços do dia a dia, a lua, o sol, as estrelas e a chuva, corvos.

Não suporto: ficar sem entender, bullying, tela azul da morte, esmalte rosa, tradução tosca, zona no cinema, número de cpf, caneta que não escreve, ficar sem estilete, judiar de livro, rato que acha que é cachorro, pombas, cylons, baratas, falta de opinião própria, fanatismo, ferengis.

Personagens: Lord Canterville, Túrin Turambar, Beren, Eowin, Profº Snape, Baghera, Kaa, Jean Luc Picard, Worf, Lando Calrissian, Han Solo, Jack Sparrow, Jean Laffite, Doc Hollyday, Ethiénne Navarre, Logan, Pony Boy, Katchu, Francine, Lord Morpheus, Morte, Patolino, Coiote e mais.

Ragabash



Nome: Ragabash

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Frase: "Quando a vida lhe der as costas, passe a mão na bunda dela"

Idade: 25

Signos: Escorpião, Osíris, Adaga, Serpente, ragabash

=Habito em: Mauá, mas meu coração e alma residem em Santo André (muito bem escondidos)

Religião: ateu a toa

Cor: Azul

Uma qualidade: carinhoso

Um defeito: preguiçoso

Bebida: Martini Fierro, vinho, cerveja romulana, e qualquer bebida doce e de preferência com teor alcoolico menor que 20°

Eu adoro: rpg, lasanha, gatos, salada, icq, firefox, meus amigos, santo andré, heavy metal, star trek, space ópera e ficção científica em geral, organização, mangá, HQ, anime, cartoon, cinema, boné, jaqueta, video game, boteco limpo, mustang 68 gt 500, jet ski, cards colecionáveis, dragões, peitões, mármore, minas que usam óculos, internet de banda larga, chá de hortelã, groselha, amendoim torrado e salgado, chá mate, meu vizinho Totoro, F14, glock, coizinhas fofinhas macias e piludjas,minas de pele branca,chiclete,mamilos rosa, dip'n'lick, comédia, bala de goma, aves de rapina.

Não suporto: esportes, cebola, cachorros pequenos, ovo, msn, caps lock, arrogância, mauá, paga pau, cardíacos, desordem, calor, posers, cigarro, radicalismo, ignorância, camiseta regata, sunga, roupa apertada, sapato, boteco sujo, falar e não ser ouvido, promessas não cumpridas, assuntos mal resolvidos, novelas, programas de auditório, praia, ferengis, jedis, siths, cylons.

Personagens: Alm. James Tiberius Kirk, Cap. Ethiénne Navarre, Cap. Hal Jordan, Cap. Jack Sparrow, Cap. Gloval, Cap. Alma Negra, Cap. Duck Dodgers, Cel. Bradock, Com. James Bond, Com. Willian T. Riker, Ten. Cel. John Logan, Ten. Cel. All Simonns, Ten. Helen Ripley, Sarg. Frank Castle, Sarg. John Tiberius Rambo, Sarg. Denton Van Zan, Sarg. Toddy

André



Nome: André

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Frase: "nenenenene dédéde mãmãmã papapapai”


Idade: 1 ano e 7 meses

Signos: Gêmeos, Cão, Candeias, Tot, Cervo, Ahroum

Habito em: Mauá

Religião: ainda não me preocupo com isso

Cor: todas as fortes, principamente vermelho

Uma qualidade: todos me amam

Um defeito: manhoso

Bebida: LEITE (da minha mãe, é claro), suco kapo

Eu adoro: meu pai, minha mãe, algodão, lã, meus brinquedos, leite, comer, dar gritinhos, morder, babar, dar muita risada, cantar, meu palhacinho, meu ônibus vermelho, correr, pular, fazer caretas, Blind Guardian.

Não suporto: ficar com fome, ou sozinho, que não me deixem o tempo todo quentinho, confortável e saciado, ter que esperar por qualquer coisa. Os dentes nascendo que doem e incomodam.quererem que eu durma no melhor da bagunça.

Personagens: Totoro, Pingu, Timothy (do Timothy vai a escola), gosto um pouco do Pequeno Urso.

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quinta-feira, 29 de abril de 2004

2:23 AM

Assistam Kill Bill. Não tenho nada a dizer além de assistam Kill Bill.

É um anime tudo de bom. Não, não é um filme. Kill Bill é todo feito com linguagem de anime. tudo de bom.

A música aqui embaixo é o tema de abertura do filme, e aliás, muito boa a trilha sonora.

A vida vai seguindo em frente. Estou mais desencanada, mas sei lá, minha melancolia em relação ao trampo permanece.

A gente sobrevive, no final.

Estou pensando em família. Uma coisa estranha, família. O post da eddie gerou um bate papo aqui sobre família, e tal. Não dá para ser menos querida que meus irmãos porque eu não tenho irmãos. Mas que eu sou o desgosto e a decepção da vida da minha mãe, eu não tenho dúvidas. Ao contrário do meu pai, que é o cara (exceto quando ele surta, mas acho que eu e ele já brigamos tudo que podiamos e agora tudo vai bem). Sei lá. Família é esquisito demais. Eu não posso reclamar da minha, pq meu pai é a pampa. Mas o resto... putz, que merda. Ah, claro, existe o AND. Ele é o cara tbm. A ana e a ísis são legais. Mas só. E o marlon aqui do lado tá falando tanta coisa no nosso papo aleatório que eu já não tenho a menor idéia do que eu ia escrever aqui... ¬¬'

peraí, deixa eu parar e pensar.

lembrei. eu ia falar mal da minha mãe.

Vou te dizer. Eu sempre penso na Deusa quando falam a palavra "mãe". Cecília, a mulher que me pôs no mundo, eu gosto muito dela, e tal. Ela fez o melhor que podia. Mas quando eu estou sozinha de noite e tenho um pesadelo, eu não penso em contar para ela. Eu rezo, para minha mãe de verdade poder ouvir. Ela me acolhe quando eu tenho medo, ela sorri quando eu estou feliz, e me dá puxões de orelha realmente sábios. Mas eu vejo seus olhos em imagens de Maria, eu sinto sua proteção quando a lua toca em mim, eu sinto seu calor quando em minhas jornadas eu me encontro com Ela. Ela é minha verdadeira Mãe, não aquela que me deu a luz. Acho que meu maior medo é que quando eu, se um dia eu for capaz de, tiver crianças, eles me vejam como eu vejo minha mãe. Isso é tudo que eu não desejaria.

Não enetendo porque as pessoas precisam desejar que seus filhos sejam aquilo que eles desejam. Khalil Gibran disse que filhos são flechas e nós o arco. Eles vêm através de nós, mas não de nós. Mas a maioria das mães é cega para isso, como se um filho fosse uma propriedade. Ninguém diz o que outra pessoa vai fazer da vida. Eu semrpe imagino que se eu tiver um filho, ele já vai sofrer o suficiente tendo uma mãe depressiva e vivendo em um mundo hostil. POrque diabos eu ia calhordar a vida dele querendo que ele fosse alguém que não é? Não ouso nem desejar que minhas crianças sigam os caminhos da Deusa, porque eu não sei se isso é o melhor e só eles vão saber.

Eu queria que minha mãe enxergasse isso também.

Eu queria que a mãe da eddie achasse isso e tbm queria que muitas outras mães achassem, como a do Marcelo, ou a do Well, ou minha avó. Queria que elas tivessem real noção do papel delas e parassem de foder a vida dos meus amigos e daqueles que são a família da minha alma.

bom, deixa eu parar... a prosa tem uns rumos bizarros (que inclue tripas de bode). E eu assisti Killl Bill, então a possibilidade de eu ter um surto assassino é grande...rsrsrs e eu não quero que o well fique orfão (bom, eu me sinto culpada então vamos fingir que eu realmente, 100% de mim, não quero isso)


é isso ai, galera. Em último cso, eu pego as meninas e vou pra Patagônia, para elas terminarem de crescer criando ovelhas e ouvindo histórias, para poder ter força, coragem e fé para mudarem o mundo... *entoando o hino "patagônia, óh pátria amada"*


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1:45 AM

Bang Bang (My Baby Shot Me Down)
Nancy Sinatra

I was five and he was six
We rode on horses made of sticks
He wore black and I wore white
He would always win the fight

Bang bang, he shot me down
Bang bang, I hit the ground
Bang bang, that awful sound
Bang bang, my baby shot me down.

Seasons came and changed the time
When I grew up, I called him mine
He would always laugh and say
"Remember when we used to play?"

Bang bang, I shot you down
Bang bang, you hit the ground
Bang bang, that awful sound
Bang bang, I used to shoot you down.

Music played, and people sang
Just for me, the church bells rang.

Now he's gone, I don't know why
And till this day, sometimes I cry
He didn't even say goodbye
He didn't take the time to lie.

Bang bang, he shot me down
Bang bang, I hit the ground
Bang bang, that awful sound
Bang bang, my baby shot me down...


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segunda-feira, 26 de abril de 2004

1:43 AM

*ouvindo Loreena Mckennitt e tomando sopa para espantar o frio*

Estou com insônia... meio triste; muito desanimada,principalmente com o trampo... o AND tá lendo o tarô pra mim... ler on line não é ortodoxo, mas quando se conhece profundamente alguém... como é o caso de eu e ele... que eu peguei aquele menino no colo, tenho fotos para provar, dá para entender bastante coisa.

POrque as vezes o baralho se recusa a responder? Ok, eu sei porque. Mas nem por isso me acalmo... "tudo acontece da melhor forma"... mas quando eu não sou a única envolvida, me preocupo...

Mas tudo bem... Ela sabe o que é melhor, sempre.

Maio está chegando, e com ele Sanhaim...


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sexta-feira, 23 de abril de 2004

11:12 AM

Amanhã vai ser o casamento de um amigo e uma amiga da faculdade. Estranho isso, né? Conheci o cara e a mina nos primeiros dias de aula, quando eles se conheceram. Ele estava arranjando dela ficar com o melhor amigo dele. Rolou alguma coisa entre os dois algum tempo, mas nada demais. No final das contas, o tempo foi passando e o Doug e a Márcia acabaram juntos. Não era mais um namorico de brincadeira. Era uma coisa intensa, séria e brincalhona ao mesmo tempo, que fazia a gente pensar nos dois como em uma pessoa só. Que fazia a gente não ter certeza sobre quem pensava o que ou quem havia dito o que, porque os dois mesmo de longe eram meio simbióticos.

Naquela época, eu terminei com o Well. Nossa relação tinha dado o que tinha que dar, e nós fomos pacificamente cada um para o seu lado. Nada especialmente traumático. Tinha alguém lá na faculdade com quem eu me preocupava e se preocupava comigo, então eu não fiquei mal quando terminei um relacionamento de quase dois anos, porque eu estava envolvida em um turbilhão de sentimentos. Era bom do jeito que era (mesmo que eu hoje perceba que se tiesse agido de maneira diferente, um pouco mais de coragem e um pouco menos de mãe/irmã, eu poderia ter tido ele para mim de um outro modo). Eu lembro que ficavamos sentados no pátio da faculdade, muito oucos, eu e ele, sentados meio abraçados meio de mãos dadas, como a gente sempre ficava, e olhando esse casal de amigos nossos, sentiamos uma ponta de inveja. Ao mesmo tempo que não imaginavamos uma coisa igual para nós, porque temos outro estilo. Eu não quero exatamente "de papel passado, com festa, bolo e brigadeiro". Mas era legal aquilo. No meio da confusão, a gente via as pessoas se conhecendo e se encontrando e se amando, e ficando juntas. E era admirável como elas conseguiam, como os pequenos defeitos iam ficando para trás e os olhos começavam a brilhar.

Porque esse é o teste de fogo para saber se uma relação faz bem para os envolvidos: o brilho nos olhos e o sorriso besta no rosto.

Eu cansei de ver isso entre a Márcia e o Douglas. Eles brilham mais quando estão juntos.

Acho que no final das contas, isso aqui é só meu desejo de felicidade para os dois, para uma relação que eu vi surgir, que eu ouvi falar, que eu vi engatinhando diante dos meus olhos, e foi ficando maior e mais forte, até que os dois estão ai: juntos, indo viver juntos.

Daquia pouco é a vez do Robson e da Di. E eu vou ficar feliz por eles e tudo mais. Feliz de verdade. Mas cara, que loucura, ver o Doug e a Márcia casando.


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2:30 AM

Andei ouvindo umas doses de Chico Buarque, e embora eu não grite isso aos quatro ventos, curto muito as músicas do Chico. POrque, para começar, ele consegue falar sobre mulheres como se fosse uma mulher de um jeito que poucos homens são capazes... colocar em uma poesia o jeito de sentir de uma mulher não é fácil não. Umas das músicas dele que fala de um jeito muito feminino é essa ai em baixo. O jeito de ver/sentir seu homem nessa canção é tão totalmente feminino, e eu não digo só pelo erotismo sutil, ou pelas questões mais anatômicas, mas da percepção do mundo, mesmo; tomara que vocês gostem pelo menos metade do que eu gosto dela. E sei lá, acho que as meninas que já sentiram coisa assim vão concordar comigo...

O Meu Amor
Chico Buarque

O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca
Quando me beija a boca
A minha pele inteira fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada, ai

O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos
Viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo
Ri do meu umbigo
E me crava os dentes, ai

Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz

O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me deixar maluca
Quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba malfeita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita, ai

O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios
De me beijar os seios
Me beijar o ventre
E me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo
Como se o meu corpo fosse a sua casa, ai

Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz


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2:13 AM

Ascensão. Sucesso supremo! É essencial
encontrar o grande homem para afastar
a ansiedade. Progredir para o sul
traz boa sorte. O segredo é seguir
o caminho da virtude: acumular as
pequenas coisas para alcançar o
que é grande e elevado.





A Ascensão

O oráculo


Ascensão. Sucesso supremo!
É essencial encontrar o grande homem para afastar a ansiedade.
Progredir para o sul traz boa sorte.

Interpretação

O Livro retrata o momento oportuno para os fracos subirem, graças à união da suavidade e da aceitação. O hexagrama revela que embora nossa posição atual não seja a ideal, se soubermos aproveitar as oportunidades conseguiremos ser bem sucedidos. O importante é manter a sinceridade e a humildade, e estar atentos para aprender com o processo de ascensão.
O oráculo afirma que devemos ir ao encontro de pessoas mais bem situadas que nós. Se permanecemos sinceros encontramos acolhimento e boa vontade. Não há razão para qualquer temor, e grandes bênçãos serão obtidas.
Progredir para o sul significa colocar-se em ação, começar a trabalhar, porque é esse o caminho da boa sorte. Para ascender com êxito, precisamos de um objetivo claro e de ânimo para seguir em frente.


O conselho estratégico

O homem nobre segue o caminho da virtude: acumula as pequenas coisas para alcançar o que é grande e elevado.

Interpretação

O crescimento orgânico, o desenvolvimento interior ou a ascensão no mundo dos homens não se faz num único salto. Ao contrário, para que o homem se torne firme e confiável, seu crescimento e ascensão devem ser gradativos, sustentados pela dedicação e persistência.

agora só falta entender o que ele quis dizer com isso...


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quarta-feira, 21 de abril de 2004

10:34 PM

Nos últimos três anos, essa semana de abril sempre significou angústia. A sensação de inutilidade e vazio, e saber que, não importava o que dissessem, eu era uma decepção para tudo que eu considerava sagrado. Eu podia uivar e gritar de dor ou me esocnder em um canto para encher a cara, mas sempre a realidade era a mesma: eu não estava lá. Eu estava lambendo minhas feridas em algum lugar do passado.

Ontem, eu estava assim de tarde. Eu estava meio esmagada pela dor. Mas então eu cheguei em casa, e logo depois, a campainha tocando forte duas vezes me indicou que alguém chegava e eu não estava sozinha.

E depois de algumas horas, o povo chegou e eu distrai minha mente. Claro que eu lembrava que dia era. Lembrei isso a noite inteira. Mas eu tinha uma diferença: era só uma lembrança, era só o passado. Uma cicatriz enorme, mas que já não escorre sangue. A dor lateja as vezes, mas não aquela pulsação terrível que me fazia perder o rumo.

Aconteceram coisas engraçadas, porque minha promessa é não fumar cigarros de tabaco, mas nem tudo no mundo que se fuma é cigarro, e eu presenciei o bando mais tosco de fumantes que já vi na vida ontem. Além de eu fumar um Captain Black (valeu mil vezes, Du, eu precisava daquilo). E eu acabei indo dormir mais cedo que o povo que ficou aqui.

Entrei no quarto no escuro, e esperei meus olhos se acostumarem. Comecei a olhar o estrado do beliche, a parede, e prestar atenção a cada detalhe idiota de tudo, como na época da faculdade. E não era como a época em que eu procurava as respostas de tudo nisso. Não. Sou diferente agora. Se tudo acontecesse de novo, eu encararia de maneira diferente, e cometeria erros diferentes também. Não ia ser idiota de achar que precisava engolir tudo sozinha, nem ia ficar querendo me afundar mais rápido. No final das contas, não importa o que eu tenha dito na época, a Deusa é saábia e tudo que acontecesse é a vontade d'Ela. Aliás, eu não tenho mais a pretenção de imaginar como seria a vida se tudo tivesse ocorrido de outro jeito.

Eu gosto da minha vida agora. Não tudo. Eu não gosto do meu trabalho, é fato. Mas de resto, as coisas que realmente importam, eu estou bem. Estou aqui, mexendo no computador, enquanto o Marlon, largado na cama, joga playstation. Tenho livros novos para ler, e bichos de pelúcia.

Não fumo mais como antes, não fumo mais maconha como antes, não cheiro mais. Não fico bêbada cinco vezes por semana. Não encho meus braços de marcas de queimados.

Eeeeeeeeca, que nojo!!!!! Essa ai das últimas frases não sou eu...

Eu continuo ficando bêbada. Eu fumei ontem mesmo, e fiquei olhando a estrutura da madeira do estrado da cama e como ela reage ao giz que forma desenhos sobre ela (e outras coisas que só louco a gente entende). Eu fumo tabaco com muito mais estilo, isso é um fato. E eu não tenho vergonha das minhas cicatrizes. Na verdade, eu gosto delas. Porque elas fazem parte da minha história.

Noi fim das contas, escrevi pra porra, só para dizer isso.

Eu tenho uma história. Não é exatamente um conto de fadas. Tem tudo que naquele poema da Bruna Lombardi, eu achava que veria na vida de outras mulheres e ficaria com "uma inveja sem consolo".

Eu fiz minhas apostas e cometi meus erros. Eu paguei os preços, e algumas vezes, paguei a mais. Eu trapaceei, e paguei a menos. Eu trai, eu sacaneiei, eu defendi, eu lutei e libertei, eu protegi, eu amei.

Sabe do que mais? Eu faria tudo de novo do mesmo jeito.

Porque foi tudo o que rolou que me fez ser quem eu sou agora. Não sou perfeita, sou meio covarde, bastante fraca, até. Mas sou mais forte que antes, ou melhor, mais resistente.

Eu tenho uma vida tosca, mas é a minha vida e gosto dela. Aqueles que já não estão entre nós, estão bem. Sei disso desde aquele sanhaim. Então, deixa eu ficar entre os vivos. Acho que aqui é o meu lugar.


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segunda-feira, 19 de abril de 2004

1:27 AM

Seja meu Deus-de-Chifres, Slaine Mac Roth.
Seja duro...mas não injusto.
Seja forte...mas não violento.
Me agrade...mas não abuse de mim.
Me ame...me faça rir.

Você é o Senhor das Feras...
Pois tem o dom...e a maldição...
da consciência. Mas não se esqueça,
de que você é uma fera também.
Não está separado da natureza.

Não governe pelo poder...mas pelo prazer.
Pelo canto...pela dança...pela felicidade...
Pois eles trazem poder e harmonia à terra...


Devolva à terra o reino do prazer, Slaine Mac Roth.


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12:55 AM

O tempo é uma coisa esquisita que rola estranhamente.

O fim de semana foi estranhamente curto...

fui na bienal hoje. foi legal. comprei livros, agendas e calendários da taschen (meninas, me lembrem de mostrar para vcs, um dos calendários é de homens nús ou semi nús, tudo de bom. ok, ok meninos, me lembrem que eu mostro o de Pin-ups que eu comprei tbm). Comprei uns gibis tbm (aliás vou ter que trocar o Slaine, veio com várias falhas de impressão).
e finalmente comprei o chaveiro que eu ia dar de natal para o marlon. ok, ok, não é o chaveiro que eu queria copmprar, mas é muito legal. Pelo menos eu gostei (até peguei um pra mim tbm...rs).



agora, eu estou aqui só para não deixar passar em branco. ele está do meu lado, distraído com alguma coisa. eu estou tentando esquecer que daqui há algumas horas vou ir trabalhar. esquecer que semana é essa, esquecer tudo que há de ruim.

encontrei o chão hoje. ele é um amigo especial, pq seus olhos ainda brilham e ele é inocente e um homem e ainda brinca com o cabelo do mesmo jeito que quando tinha oito anos de idade. ele me contou que um amigo nosso vai ser pai. e eu falei dasnotícias do povo daqui, e peguei o telefone novo dele. Eu comprei livros legais, e um presente para minha pessoa especial.

eu vou esquecer então a dor e me concentrar nas coisas boas. pelo menos esta noite...


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sexta-feira, 16 de abril de 2004

2:08 AM

Música de Trabalho
Legião Urbana



Intr.: B A

Bm
Sem trabalho eu não sou nada
Não tenho dignidade
E D
Não sinto o meu valor
Bm
Não tenho identidade
Mas o que eu tenho
É só um emprego
E um salário miserável
E D
Eu tenho o meu ofício
Bm
Que me cansa de verdade
E D Bm
Tem gente que não tem nada
E D Bm
E outros que tem mais do que precisam
E D Bm A
Tem gente que não quer saber de trabalhar
D Em
Mas quando chega o fim do dia
A D
Eu só penso em descansar
Bm Em C A
E voltar p'rá casa pros teus braços
D Em
Quem sabe esquecer um pouco
A D
De todo o meu cansaço
Bm Em
Nossa vida não é boa
C A
E nem podemos reclamar
Bm
Sei que existe injustiça
Eu sei o que acontece
Tenho medo da polícia
Eu sei o que acontece
G F#
Se você não segue as ordens
Bm
Se você não obedece
G E
E não suporta o sofrimento
Bm
Está destinado a miséria

G F#
Mas isso eu não aceito
Bm
Eu sei o que acontece
G E
Mas isso eu não aceito
Bm
Eu sei o que acontece
D Em
E quando chega o fim do dia
A D
Eu só penso em descansar
Bm Em C A
E voltar p'rá casa pros teus braços
D Em
Quem sabe esquecer um pouco
A D
Do pouco que não temos
Bm Em
Quem sabe esquecer um pouco
C A
De tudo que não sabemos


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2:04 AM

Esta semana, um velho fantasma bateu a minha porta. Senti um amargo familiar nos meus dentes, e senti meus olhos se tingirem de melancolia. Senti minhas costas começarem a doer, minha cabeça ficar pesada. As coisas pareciam mais distantes e os sons muito fortes, apavorantes.

Fiz um teste (este é um teste sério, ao contrário dessa coisa que coloquei o resultado lá embaixo), de um psiquiatra francês que fala sobre tratar a depressão sem psicoterapia ou remédios (o que me deixou interessada, assumo, porque se um dia eu chegar ao nível de ter que tomar remédios, eu me recuso), um teste sobre níveis de stress, ansiedade, depressão, pânico, problemas com álcool e drogas e traumas. A pontuação indica a quantidade de sintomas que você tem dessas coisas.

Pelas minhas respostas, eu tenho um nível preocupante de stress, problemas bem complicados com depressão, tenho sintomas de que o abuso de álcool e drogas é uma possibilidade forte na minha vida, tenho alguns sintomas de síndrome do pânico, e minha ansiedade está um pouco maior do que deveria, como se estivesse entrando em desequilíbrio (ou tentando se reequilibrar). E a última lista de sintomas é de trauma. A partir de 5 pontos você tem sintomas de um trauma não curado. Eu fiz 26 pontos. Esse resultado indicaria que possivelmente meus níveis elevados de sintomas de estresse, depressão, ansiedade e pânico podem estar ligados a isso.

Então eu dei uma risada triste e me lembrei que estamos no mês de abril.

Um ano de psicanálise me deram uma boa consciência de certas reações minhas. Sei alguns dos “traumas� de que tenho sintomas. Não adianta, eu não vou superar completamente nunca, e ainda vai levar anos para eu ao menos digerir isso. Talvez eu seja uma fraca. Talvez eu só tenha cometido um erro: achar que podia agüentar tudo sozinha, que eu precisava proteger, “ele era só um menino e não precisava ter mais isso para se preocupar�, que eu podia segurar essa barra. Eu acho que vi muito mais mortes do que seria necessário, no fim das contas, e embora agora eu seja mais forte e mais preparada, eu esqueci, naquele tempo, eu também era só uma menina.

É engraçado. Bastam algumas horas para sua vida mudar completamente.

Se eu responder de novo daqui a algumas semanas, o resultado vai ser bem diferente. Não sou equilibrada, não mesmo, mas a situação não é tão alarmante assim. Já foi, mas não é mais. Já não sou tão menina assim.

Apesar de tudo, é abril, e tudo parece mais cinza.

O que tem me mantido consciente e deixado minha sanidade em níveis decentes é, inegavelmente, o fato de não estar sozinha. Tenho alguém em quem me abrigar, alguém que faz com que eu consiga dormir, que conversa comigo enquanto a madrugada não me trás sono. Que consegue fazer com que as vezes por horas ou dias, eu esqueça que a dor existe, e consiga até sentir alguma esperança. Eu me preocupo com ele e com isso consigo me libertar dessas prisões. Ele me faz rir quando eu já não tinha alegria. E ele tem os olhos mais bonitos e o rosto de traços mais doces, e eu gosto de sentir o peso da cabeça dele sobre o meu peito, e ouvir sua respiração quando dorme. Ele tem feito eu me sentir viva. É bom isso. Ele me acalma. Como eu disse, eu estaria uivando pelos cantos e me queimando com o cigarro se ele não estivesse comigo.

Mas abril vai passar, e cedo ou tarde vai ficar tudo bem...


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terça-feira, 13 de abril de 2004

2:45 AM

Enquanto luto contra minha conecção de internet e me desespero para tentar comunicação via icq com meu homem, eu consigo finalmente, entre cinco ou dez quedas, carregar a coluna da Adilia Belotti no Arvore do Bem.

Esta semana ela está falando sobre xamanismo...

(deu para reparar que a linha tênue que separa o "Buscas" do "Um Canto" está mais tênue ainda enquanto eu não tenho um novo Buscas, né?)

E quando se fala sobre xamanismo, algo bate mais forte dentro de mim, porque esse caminho tem muita relação com o caminho que foi traçado para mim (não vou dizer o caminho que eu escolhi, porque eu não escolhi, eu fui escolhida).

É engraçado, mas acho que a única coisa de que tenho certeza é a minha Fé. Porque a única coisa de que também tenho certeza, na minha visão estranha de mundo, também faz parte da minha fé, e essa coisa é meu amor e meu afeto.

Sou uma sacerdotisa. Enquanto fui cristã, minha maior dor era saber que não poderia rezar uma missa. Porque eu sempre que olhava o altar, e via o padre consagrando a hóstia, eu era tomada de uma profunda beleza, e desejava fazer aquele milagre também, de transmutar o comum no sagrado. Eu não compreendia o mundo como hoje e naquele tempo eu não usaria estas palavras. Mas era exatamente isso. Eu queria ser a ponte, como o padre era. Então, o tempo passou, e eu deixei de ser cristã. E alguns anos depois disso, recebi o chamado da Deusa. A Velha Senhora pegou minha mão e me levou por seus caminhos, e eu estou andando até hoje. Mas sabe, embora eu não me sinta pronta, não seja forte, e faça toneladas de besteiras, e as vezes me enrole nas palavras dos ritos, ou embaralhe as festividades, embora as vezes a depressão seja mais forte que eu e eu me pegue pensando em suicidio, ou eu caia na cama incapaz de me mover por semanas, ainda assim, apesar disso tudo, depois que a Deusa me chamou, as pessoas começaram a aparecer.

As vezes, conversas no trem. Ou então amigos procurando conselhos. Longas conversas sobre religião, que deixavam cristãos muito mais crentes em sua fé e eu muito mais fortalecida na minha. Pedidos para que eu lesse o tarô, ou ensinasse feitiços. Pessoas que eu acidentalmente deixava interessadas nos antigos caminhos.

E pessoas que vinham me mostrar um conto de fadas que tinha exatamente o que eu buscava naquele momento, ou me ensinavam feitiços, conversas em sonhos, me vi sendo guiada muias vezes para o caminho certo.

Eu só me dei conta disso quando o Marte pediu minha benção no "despacho de ano novo" de 2002 para 2003... ele pediu minha benção, e então eu tive plena consciência: eu tinha cumprido ao menos um sonho de infância. Eu não era Madre, não me tornei freira. Ao invés da castidade, a fertilidade, ao invés da batina, o sagrado do meu corpo. Mas eu era, eu sou, sacerdotisa, e existe a mesma beleza nos dois caminhos, cristão ou pagão.

Somos pontes.

Algumas práticas xamânicas vão se entranhando no caminho. Na concepção original da palavra, que é ser alguém que liga o mundo comum e os outros mundos, sou xamã. Me sacrificaria pelos Deuses e por meu povo. Passei perto da morte, e tive experiências envolvendo a morte algumas vezes. Faço as saudações do Sol e da Lua, sei abençoar recém nascidos, celebrar casamentos e encomendar os espíritos dos mortos. Ainda não sou curandeira, mas tenho me esforçado em aprender. Acima de qualquer coisa, eu aprendi que os verdadeiros milagres, os realmente grandes, estão ao alcance da nossa mão.

É uma folha bonita que cai da árvore. Uma risada franca. Um amigo que te liga na exata hora em que você precisa. É a água do mar levando toda a dor embora. É a pureza da mão que te afaga. É ver quem você ama dormir. É brincar com minhas meninas. É atravessar a Avenida Paulista debaixo de uma bandeira com as cores do arco íris. É ajudar na organização de um evento de rpg. É ver o sol nascer enquanto volta para casa.

Nem sempre consigo lembrar disso tudo. Sou uma sacerdotisa muito jovem, e não sou a melhor instruída. Pelo contrário, me falta quase tudo ainda. E sou humana, me perco e me enrolo nos meus próprios passos. Mas também isso faz parte do caminho.

Mas de repente, a tristeza do dia se esvai, e a escuridão da noite me acalenta. Eu sou mulher, meu sangue tem beleza, eu me dôo para a terra todos os meses. E ela me recebe generosa, me entregando de volta para mim renovada.

É. Essa noite vai ser menos dolorosa que a média daquelas que eu passo sozinha...


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segunda-feira, 12 de abril de 2004

1:45 AM







What Planet Are You From?


this quiz was made by The Autist Formerly Known As Tim




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1:44 AM

The Mad Girl's Love Song
by Sylvia Plath


I shut my eyes and all the world drops dead;
I lift my lids and all is born again.
(I think I made you up inside my head.)

The stars go waltzing out in blue and red,
And arbitrary blackness gallops in:
I shut my eyes and all the world drops dead.

I dreamed that you bewitched me into bed
And sung me moon-struck, kissed me quite insane.
(I think I made you up inside my head.)

God topples from the sky, hell's fires fade:
Exit seraphim and Satan's men:
I shut my eyes and all the world drops dead.

I fancied you'd return the way you said,
But I grow old and I forget your name.
(I think I made you up inside my head.)

I should have loved a thunderbird instead;
At least when spring comes they roar back again.
I shut my eyes and all the world drops dead.
(I think I made you up inside my head.)


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1:41 AM

Desde terça feira a noite, eu me despi da vida de todo dia e vivi um pouco melhor. Infelizmente, agora é domingo a noite, e o feriado chegou ao fim, e eu vou ter que voltar para esse mundo cinza. Me sinto péssima com isso.

Sei lá. Algumas pessoas poderiam dizer que eu reclamo demais. Que eu sou egoista, que eu estou querendo o impossível, ou como diz minha mãe, que eu sou uma irresponsável, inconsciente e incapaz de tomar uma atitude decente na vida. Talvez estejam certas, e eu sej uma imbecil. Mas não consigo achar que me conformar seja a resposta certa.

Eu odeio meu trabalho. Faço o melhor que posso, mas me decepciono a cada dia, porque meu melhor não é suficiente, ou porque as pessoas simplesmente não estão nem aí para aquilo que eu acho que é mais importante na escola. Quando eu estou de pé na frente de uma sala de aula, eu sinceramente espero mais do que eles me dão. Eu olho e aquilo que eu vejo é tão pequeno e mesquinho que me dá nojo. E dentro da sala dos professores, não melhora muito. Aliás, dependendo do dia, quase piora. Eu olho para minha vida e tento enxergar algum futuro, mas não vejo nada.

Quando eu era criança, achava que aos vinte e um anos minha vida estaria mais do que definida. Eu teria carro, carteira de motorista, casa, emprego legal, ou então eu seria corajosa e forte e teria abandonado essa sociedade mesquinha e caído no mundo, e as pessoas receberiam cartões postais de todos os lugares do mundo, mandados por mim, e eu teria uma van toda pintada com motivos góticos e ela seria minha casa.

Eu não poderia estar mais enganada.

As coisas no meu quarto estão todas embolorando, e para falar a verdade, eu me sinto assim: embolorada também. Eu não sou capaz de reagir contra o mundo. Sei o que está errado, mas não sei o que é certo. Sei exatamente o que não quero fazer: é o que estou vivendo agora que eu não quero.

Mas não tenho a menor idéia do que fazer para conseguir aquilo que eu quero.

Tudo que eu queria era minha lojinha. Um lugar legal, chão de madeira, atulhada de coisas, cheirando a incenso, eu usando meus longos vestidos negros e roxos, e sorrindo e ensinando e cuidando do dia a dia. Eu poderia ler um livro enquanto nenhum cliente aparecesse, e poderia ficar horas rearrumando os objetos e mudando as vitrines, e poderia cuidar de contabilizar e organizar tudo, como eu não sou capaz de fazer com uma sala de aula, porque eu simplesmente não tenho alma para professora. Eu sou só uma guardiã, tudo que preciso para viver é estar perto dos Mistérios, exercitar a fé, cumprir meus ritos, mostrar o caminho. Não deveria ser tão difícil.


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sábado, 10 de abril de 2004

4:01 AM

DisorderRating
Paranoid:High
Schizoid:High
Schizotypal:High
Antisocial:Low
Borderline:Very High
Histrionic:High
Narcissistic:Moderate
Avoidant:Moderate
Dependent:Very High
Obsessive-Compulsive:High

-- Personality Disorder Test - Take It! --




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3:10 AM


Which poem are you?

The Mad Girl's Love Song by Sylvia Plath

To you, love is desperate and hateful. You're wildly passionate and wildly inventive. You're also likely to start stalking people.

Personality Test Results

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2:42 AM

Um breve momento de fúria

Sabe aqueles dias em que você subitamente fica com vontade de matar alguém?

Não. Hoje não foi um desses. Foi pior. Hoje eu gostaria de causar dor e sofrimento e ver correr sangue para aplacar a sede da terra. E a minha sede de sangue.

Hoje eu gostaria de jogar maldições e daquelas que duram gerações. Mas eu não posso. Eu sei, eu sei, meu caminho até me permitiria, mas sabe como é. Elas não merecem que eu ligue minimamente meu karma ao delas. Porque existem dois tipos de fêmeas. Existem as Mulheres. Aquelas que honram os ovários que têm (ou tiveram um dia). E as que não tem o direito de serem chamadas mulheres. Eu infelizmente conheço um monte dessa segunda opção. Graças à Deusa, eu conheço muitas Mulheres. Mas eu odeio o fato de que muitas vezes, essas vadias da segunda opção ferem as Mulheres de verdade, porque tem medo e despeito e sabem que são inferiores e insignificantes.

Elas nunca saberão criar seus filhos, elas nunca conseguirão fazer seus homens (ou mulheres) felizes. Elas nunca olharam nuas diante do espelho e saberão o quanto poder corre em suas veias e repousa nas suas ancas. Elas nunca terão orgulho do sangue que corre entre suas pernas e que a terra recebe, e não conseguirão invocar poderes que eu tremo só pela lembrança, porque não conseguem ver a verdade diante de seus olhos.

Eu tenho pena e nojo. Mas nesta noite, também tenho ódio. Merecido ódio, merecido porque elas poderiam escolher outra trilha. Não, elas não vivem assim sem escolha. Elas escolheram a mediocridade, elas escolheram a pílula azul. Elas tem medo. Não o medo sagrado que inunda aqueles que buscam pela verdade. Mas o medo daquelas que escolheram viver na mentira. A mentira pode parecer confortável hoje.

Mas te garanto que não vai ser sempre assim. Um, porque a mentira é o reino do fraco e do covarde. E por mais confortável, esses são os primeiros a cair, porque a mentira sempre vai ser rompida, e eles não saberão viver diante da verdade.

Dois. Porque EU, pela fúria e força que corre em meu sangue, mataria sem culpa, porque escolhi o caminho doloroso da verdade. E agora, eu posso, mais dia menos dia, chutar a boca e arrancar os dentes dos covardes.

Ninguém toca naqueles que são meus. E além disso, ninguém toca naquelas que estão no caminho d'Ela. E quem se põe no meio, eu sinto muito. As fracas, elas mais dia menos dia estarão sozinhas. E nós, nós teremos o sorriso no rosto e a certeza de que é nossa a vitória.


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quarta-feira, 7 de abril de 2004

2:11 PM

Terminei de ler o livro "Como água para chocolate", de Laura Eschivel (acho que escrevi o sobrenome errado). É um livro muito legal. Curto, simples, com uma história que é alegre e triste ao mesmo tempo. Muito feminino. E como a personagem principal vivia sua vida pelos pratos que cozinhava, o livro se divide em doze capítulos, cada um com o nome de um mês, e a história é contada junto com a receita que ditava aquele mês. Uma história que fala sobre amor, quebras de tradições burras, magia natural, aquela magia bem da cozinha, mesmo...

um livro muito lindo, e bem rápido de ler. eu recomendo.


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1:57 PM

"Eu andarei vestido e armado
com as armas de São Jorge para que meus
inimigos tendo pés, não me alcancem;
tendo mãos, não me peguem;
tendo olhos não me vejam
e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão;
facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar;
cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar. "


"Jorge sentou praça na cavalaria, e eu estou feliz porque também sou da sua companhia... porque eu estou vestido com as roupas, e as armas de Jorge..."


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1:38 AM

Umas palavrinhas sobre amigos

Entrei em alguns blogs e percebi que a questão da amizade anda em alta. Acabei ficando com vontade de escrever sobre isso também. Afinal, é sempre bom lembrar as pessoas sobre o quanto elas são importantes para a gente.

Me corroí de culpa por muito tempo porque em um momento da vida eu não percebia isso. E embora saiba que ele sabia que era meu melhor amigo entre todos, eu nunca disse isso. E quando ele morreu (e eu morri também, por muito tempo), uma das coisas que não me saia da cabeça era isso: eu nunca tinha dito a ele que a única coisa que dava um rumo na minha vida era nossa amizade.

Aprendi com o erro. Depois daquilo, nunca mais deixei de demonstrar, as vezes tosca e brutalmente, o quanto minha existência depende daqueles que eu amo. Claro que nem sempre dá para entender. Alguém gritando impropérios ou humilhando sua namorada pode parecer algo muito diferente de uma demonstração de amizade, mas sabe como é. Eu sou cão no horóscopo chinês, e cão demonstra que gosta babando, mordendo e cuidando. Não necessariamente nessa ordem...

As vezes, os amigos surgem dos poros do chão. Dos lugares mais inesperados. De jeitos que a gente não imagina. A namorada de um amigo se torna sua cúmplice (e mulher da sua vida, é só olhar o medalhão no me pescoço). Um colega de escola da recuperação de sua melhor amiga de infância se torna um amigo inseparável (e o cara que sempre me dá uns tapas na cara necessários sem perceber, além de comer toda minha comida...rs).A amiga de uma amiga da net vem para cá junto com ela, e agora é uma das minhas únicas loiras preferidas...

As vezes é alguém que você viu a vida inteira, e do nada ele surge com a resposta que te faltava, com a garrafa que você queria, a conversa que você não imaginava. E as vezes você faz isso na vida de alguém. E nem percebe o quanto isso é especial.

Uma atitude quase boba, como guardar umas bolachas recheadas para você quando todo mundo come rápido, pode mudar a existência humana sobre a terra... uma conversa que você não dá valor, e que salva a vida de alguém por mais uma noite. Ou simplesmente dividir um cigarro, um gole de licor, uma estrela cadente, pegar juntos um ônibus e falar da vida, dos buracos negros ou de história em quadrinhos.

Amizades são pequenas coisa que se juntam e formam uma coisa enorme, muitas vezes mais forte que o sangue. O sangue só tem valor se for junto com a amizade. Como o AND. Da minha família, ele é aquele que eu sei que é 4real. Minha verdadeira família é esta com quem divido minha vida, meus rituais, minha comida, meu álcool, minha dor e minha alegria. Meus amigos. Seus filhos. Futuramente, quem sabe se os filhos de seus filhos (eu e a Loulou somos amigas, mas nossas mães também são, acho isso o máximo... eu e a Lou nos unimos contra elas, e elas contra nós... amizade antes do dever filial, claro).

É isso que importa... "eu tenho meus amigos, e quando a vida dói, eu tento me concentrar, em um caminho fácil..."


adicionado às 13:43, do dia seguinte

as vezes, eu machuco sem querer as pessoas que eu gosto. Minha especialidade é ser mal interpretada. Tem gente que acha que eu tenho raiva quando eu adoro, tem gente que pensa que eu deixo de lado amizades antigas por causa de amizades novas, ou que eu de alguma forma sinto prazer em magoar as pessoas, ou me sinto superior. Essa última coisa é a que me deixa mais chocada dentre todas as que escuto sobre mim, porque está mais para o contrário: eu me sinto inferior. No post ai de cima, coloquei alguns fatos e frases ligados a algumas pessoas, mas não é que os outros sejam menos importantes. Simplesmente, foram coisas aleatórias, lembradas na hora. Existe muita lembrança aqui, sobre muita gente. É uma pena que eu não saiba amar de um jeito mais fácil. Mas pelo amor da Deusa, lembrem-se: eu não consigo viver muito presa na realidade. não é defeito ou qualidade: faz parte de mim. Então, se você não chegar e me disser com todas as letras (indiretas eu não consigo entender, assumo), todas as letras, que eu fiz algo que você considera errado, ruim, que eu magoei alguém, eu dificilmente vou me dar conta disso, e vou esquecer, do mesmo jeito que esqueço quando me magoam ou brigam comigo. Minha memória é ruim quando eu faço coisas sem perceber, mas é abençoada por esquecer as coisas ruins que fazem comigo (também sem perceber, muitas vezes). E é assim que tem de ser. Me avisem. Me digam se eu fiz o certo, ou se eu disse a coisa errada na hora errada com a pessoa errada.

Eu nem sempre estou colada nos meus amigos. Gosto de saber que estão bem, e as vezes fico sozinha só olhando. Saber que existem, mesmo estando longe de mim, já me basta muitas vezes. Nem sempre eu vou saber dizer o que precisa ser dito. Mas eu juro que eu tento. Nem sempre consigo. é um risco que se corre...


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1:17 AM


Eu estou olhando uma cena no mínimo bizarra e no máximo muito cute: inclue um laço de fita no pescoço, abraçandio um ursinho de pelúcia e usando minhas pantufas com forma de guaxinim. Acrescente que não estamos falando de um gato ou de uma criança, mas da criatura pequena e humilde que por acaso é meu partner... ah, ele tbm colocou meu brinco de machado na orelha...

sabe o que é pior? eu achei fofo...

(diabéticos, fujam desse post! é perigoso!!)


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terça-feira, 6 de abril de 2004

3:25 AM

Amanhã tem posts decentes... hoje só deu tempo de mexer no visual mais um pouco...


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segunda-feira, 5 de abril de 2004

2:48 AM

Thomoeda Template Shop

Algumas imagens podem estar dando pau, mas logo logo este lugar fica com cara de completo...rs e sem x vermelho!

Mas o que importa são outras coisas...

Tive um domingo muito bom... chocolate quente, namorado, video game, gente legal, amigos, dardos, rede...

Aliás, ponto inesquecivel do dia, eu e o Du jogando dardos e eu fincando o dardo (que tinha ponta de plástico) na PAREDE...
tem coisas (tum) que só a Sadgirl faz por você.


Além de pegar um monte de mp3 com a Hel... valeu amor!
e mil perdões por eu ter me atrasado ontem para o jogo...

Valeu todo mundo que tem aparecido por aqui, os comentários que deixam, a mera lembrança de vocês em passarem neste canto ainda todo demolido e em reconstrução...


Amanhã (hoje) será um dia longo... bem longo. Terça feira também, talvez mais longo ainda. Não vejo a hora da quarta feira chegar, e na sequência, os feriadão (que para mim começa na quinta, embora eu vá ter que repor o dia depois). Preciso ir dormir...


tenham lindos sonhos...


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sexta-feira, 2 de abril de 2004

2:20 AM

Momento futilidade

comprei uma toalha tudo de bom dos vilões disney... os vilões dos longa metragens... tem Scar, Capitão Gancho, madrasta da Branca de Neve, Malvina Cruela, todo o pessoal tudo de bom dos desenhos... a toalha é muito linda.


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2:10 AM

Hoje foi um dia bom...

Um amigo tinha me pedido notícias. Não vou mandar esse email para ele, porque ele não entenderia. Todo mundo faz escolhas, e as escolhas dele incluiram abdicar de certas coisas como a poesia do dia a dia...

a primeira mensagem que nunca será mandada do novo blog

É outono. Tempo de morte e renovação. As folhas caem e alimentam a terra. Um novo ciclo se aproxima. Mas pela primeira vez em muito tempo, seguro a barra da roupa negra de Anciã com o carinho de quem se despede. E quando a primavera chegar, vou estar de novo brincando entre as árvores e atirando com meu arco, usando o branco puro da caçadora.

Trago notícias das Terras do Sul. Não do povo e das coisas que estão acontecendo. Mas de mim.

Há quanto tempo me sinto no inverno. Sou duplamente venusiana, sabe como são complicadas para mim essas coisas de rejuvenescer. Não consigo fazer sozinha. Mas neste outono tenho mais motivos para dançar além de ser esta a estação mais amada pelo meu espírito. Tenho orgulho de ser, apesar da idade e da aparência, a Velha. Minha alma nunca acompanhou direito a idade do meu corpo. E as coisas que foram se acumulando com o passar das estações, com os vinte e um outonos que este corpo conheceu, só me fizeram envelhecer ainda mais. Existe beleza e força na Dama e Senhora da Morte. Mas não é algo que se deva viver sem parar a vida inteira. Existem horas em que se deve deixar a terra se alimentar de nós, e se permitir renascer.

Depois de tanto tempo, novamente não estou só. A novidade é essa serenidade que eu nunca conheci em mim, e que ainda estranharei muito tempo. Não sou mais uma menina: não tenho tempo para longas esperas, e vivo na intensidade do hoje. Não posso me arrepender e não posso esperar. Mas embora tudo seja mais rápido hoje, ainda assim me sinto calma.

Não compreendo metade das coisas. Mas me sinto bem. Gosto do sorriso dele, de seus olhos que tem algo de distante. Da maneira como a voz dele paira no ar alguns segundos depois de faladas quando ele sussurra para mim. Gosto da força dele e de como consegue ser irônico sem ser cínico. De saber que ele compreende as coisas que eu digo, quando a maioria das pessoas nem sequer tenta entender. De como eu consigo entender as coisas que ele diz.

Esta manhã me encontrou observando o sono dele. A angústia que sinto todo o tempo ficou distante e eu pude apenas amar a luz que tocava aquela pele. Naquela hora, todo o mal do mundo estava distante. Ficar viva valia a pena apenas por aquilo, sentir sua respiração, observar seu sono, sentir o cheiro do seu cabelo.

Claro que a vida não pode se resumir ao momento antes da manhã chegar, e eu tenho medo, meu coração as vezes dói, minha respiração continua sendo difícil, eu não consigo encontrar meu rumo na vida. Mas eu não me importo. Me deixo levar, sem esperar nada, apenas fazendo o que está ao meu alcance hoje. Me sinto bem. Uma doçura me invade, e eu até mesmo ouso sorrir. Não compreendo metade das coisas. Mas eu agora acredito que tudo poderá ficar bem.

E mesmo a tristeza que sinto agora tem outra cor e outro gosto.

Com o carinho dos mortos, e a delícia dos vivos,

tua amiga

Sadgirl


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