The Sadgirl



Nome: The Sadgirl

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Frase: "Na minha alma
morreram muitos tigres
os que ficaram, no entanto,
são livres"
(lau siqueira)

Idade: 22

Signos: Libra, Cão, Moeda, Maat, Corvo, Theurge/Ahroum

Habito em: Mauá

Religião: tenho me interessado por stregheria, mas tá difícil

Cor: Preto, Vinho

Uma qualidade:

Um defeito: lenta

Bebida: Mojito, rum, cerveja Sol, Smirnof Ice, chá lipton de pêssego

Eu adoro: Unicórnios, hello kity, sinos de vento, meus amigos,jujuba de ursinho, o bisonho, mochila, arte, firefox, icq, minha track ball (que parece o HAL), chiclete, balas paulistinha, strogonoff, comida chinesa, gatos, bichos de pelúcia, rpg, sci fi, fantasia, mangá, anime, hq, cartoon, poesia, livros, anos 80, borboletas, magia, lendas, tradições, culto dos antepassados, bruxaria, feitiços do dia a dia, a lua, o sol, as estrelas e a chuva, corvos.

Não suporto: ficar sem entender, bullying, tela azul da morte, esmalte rosa, tradução tosca, zona no cinema, número de cpf, caneta que não escreve, ficar sem estilete, judiar de livro, rato que acha que é cachorro, pombas, cylons, baratas, falta de opinião própria, fanatismo, ferengis.

Personagens: Lord Canterville, Túrin Turambar, Beren, Eowin, Profº Snape, Baghera, Kaa, Jean Luc Picard, Worf, Lando Calrissian, Han Solo, Jack Sparrow, Jean Laffite, Doc Hollyday, Ethiénne Navarre, Logan, Pony Boy, Katchu, Francine, Lord Morpheus, Morte, Patolino, Coiote e mais.

Ragabash



Nome: Ragabash

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Frase: "Quando a vida lhe der as costas, passe a mão na bunda dela"

Idade: 25

Signos: Escorpião, Osíris, Adaga, Serpente, ragabash

=Habito em: Mauá, mas meu coração e alma residem em Santo André (muito bem escondidos)

Religião: ateu a toa

Cor: Azul

Uma qualidade: carinhoso

Um defeito: preguiçoso

Bebida: Martini Fierro, vinho, cerveja romulana, e qualquer bebida doce e de preferência com teor alcoolico menor que 20°

Eu adoro: rpg, lasanha, gatos, salada, icq, firefox, meus amigos, santo andré, heavy metal, star trek, space ópera e ficção científica em geral, organização, mangá, HQ, anime, cartoon, cinema, boné, jaqueta, video game, boteco limpo, mustang 68 gt 500, jet ski, cards colecionáveis, dragões, peitões, mármore, minas que usam óculos, internet de banda larga, chá de hortelã, groselha, amendoim torrado e salgado, chá mate, meu vizinho Totoro, F14, glock, coizinhas fofinhas macias e piludjas,minas de pele branca,chiclete,mamilos rosa, dip'n'lick, comédia, bala de goma, aves de rapina.

Não suporto: esportes, cebola, cachorros pequenos, ovo, msn, caps lock, arrogância, mauá, paga pau, cardíacos, desordem, calor, posers, cigarro, radicalismo, ignorância, camiseta regata, sunga, roupa apertada, sapato, boteco sujo, falar e não ser ouvido, promessas não cumpridas, assuntos mal resolvidos, novelas, programas de auditório, praia, ferengis, jedis, siths, cylons.

Personagens: Alm. James Tiberius Kirk, Cap. Ethiénne Navarre, Cap. Hal Jordan, Cap. Jack Sparrow, Cap. Gloval, Cap. Alma Negra, Cap. Duck Dodgers, Cel. Bradock, Com. James Bond, Com. Willian T. Riker, Ten. Cel. John Logan, Ten. Cel. All Simonns, Ten. Helen Ripley, Sarg. Frank Castle, Sarg. John Tiberius Rambo, Sarg. Denton Van Zan, Sarg. Toddy

André



Nome: André

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Frase: "nenenenene dédéde mãmãmã papapapai”


Idade: 1 ano e 7 meses

Signos: Gêmeos, Cão, Candeias, Tot, Cervo, Ahroum

Habito em: Mauá

Religião: ainda não me preocupo com isso

Cor: todas as fortes, principamente vermelho

Uma qualidade: todos me amam

Um defeito: manhoso

Bebida: LEITE (da minha mãe, é claro), suco kapo

Eu adoro: meu pai, minha mãe, algodão, lã, meus brinquedos, leite, comer, dar gritinhos, morder, babar, dar muita risada, cantar, meu palhacinho, meu ônibus vermelho, correr, pular, fazer caretas, Blind Guardian.

Não suporto: ficar com fome, ou sozinho, que não me deixem o tempo todo quentinho, confortável e saciado, ter que esperar por qualquer coisa. Os dentes nascendo que doem e incomodam.quererem que eu durma no melhor da bagunça.

Personagens: Totoro, Pingu, Timothy (do Timothy vai a escola), gosto um pouco do Pequeno Urso.

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quinta-feira, 30 de dezembro de 2004

1:33 PM

O ano acaba amanhã.

Ou seria o ano começa amanhã?

Sei lá. Pensando naquilo que aconteceu no oceano Índico, eu prefiro pensar em começos.

Tantos mortos, mas cara, olha só. Antes, a Europa estava se lixando se um país longe deles tivesse uma desgraça natural. Quando o Krakatoa explodiu não houve notícias por semanas ou uma imensa ajuda internacional. Mas agora, todos os olhos se voltam para o sudeste da Ásia, e no desespero dos números de mortos, ninguém dá a mínima para distinguir turistas e nativos.

Foi o ano da reeleição do Bush, e da loucura paranóica cada vez mais feroz no Grande Satã; e no resto do mundo, as pessoas se unem contra isso. Lentamente, muito lentamente, o mundo começa a reagir diferente.

Ninguém se importa com os números bilionários das cifras para a reconstrução dos países arrebentados. São as vidas que estão deixando o mundo preocupado.

Sabe, foi horrível. Mas as pessoas estão enxergando. Talvez isso seja mais um sinal de mudança no mundo. As pessoas estão vendo a dor dos outros...

Assim tenho esperança.

Por isso, e por todos os pequenos desastres pessoais deste ano, na vida de tanta gente que eu conheço, é tão importante comemorar o Ano Novo. Com muito barulho, gritos, fogos de artifício. Com alegria, bebida, comida, fé.

Eu queria colocar aqui um poema que acho que todo mundo que me conhece já me ouviu falar pelo menos um trechinho.

É uma bobagem, como é bobagem qualquer tesouro pessoal. Mas eu entrego de bom grado para vocês.

No ano que passou fizemos o possível

o que acreditávamos, o que era incrível

Botes, submarinos, caravelas,

comunas, castelos, favelas.

A novidade é a incapacidade

de destruirmos a guerra.

Não mudou o sonho,

ora naufragou, ora ficou à deriva.

O ano que passou alimentou o poema.

Poetas voltam ao picadeiro da rua

e gritam: a terra está nua,

a mentira é uma fera solta.

Mas a poesia faz acrobacia

vira cambalhota e inventa

o novo estratagema:

continuamos apaixonados pela vida

e faremos, ano que vem,

maior e mais forte investida.

Mário Pirata



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quarta-feira, 29 de dezembro de 2004

3:08 AM

Bom, lá vamos nós.

Fiquei uma cara sem postar porque meu telefone morreu dia dia 23 de noite e só resolveu dar sinal de vida hoje.

Em primeiro lugar, eu pensei em deletar meu post depressivo, mas como gerou uma repercussão, eu decidi deixar ele lá. Até porque, a frase que abre ele é justamente "foda-se, tenho o direito de estar deprimida". Acho que não é de difícil compreensão. Sobre algumas coisas em particular, vou falar no fim do post porque assim, quem não quiser ler não precisa.

Mas olha, meu natal foi ótimo. Não teve tantas pessoas como em outros anos, mas as que estavam lá valeram a pena. Nos divertimos pacas lá, de madrugada e também no dia 25 o dia todo. E o W sabe fazer um ótimo nhoque. Além do nhoque, da garrafa de uisque, de brincar de esconde esconde (foi tudo de bom, até a Vânia estava brincando), e tem a introdução do Jean, que está chegando agora, mas é um cara incrível, com uma história para contar de vida, manja. Apesar de jogar rpg meio overpower (qual é, todo mundo foi assim), o cara é muito ponta firme.

E a Vânia ganhou o prêmio "paciência de Jó e ainda com sorriso no rosto", porque aguentou todas as piadas sobre judeus sem perder o bom humor e até riu da maior parte.

O Riccieri e o Vla ficaram lá um tempão com a gente, e o Ri conseguiu o prêmio de boa vizinhança. Também, depois de ter mandado 80 mensagens de texto para desejar feliz natal para todo mundo, e eles ainda tiveram as manhas de peregrinar nas casas dos amigos para dizer feliz ano novo, um porque foi viajar hoje, o outro porque o Vla é gente fina.

E hoje foi ótimo, porque muvucou a casa de gente: a Kátila finalmente conseguiu vir, o Moon, o Vulpes, o AND e o Igor (eles sairam da toca e baixaram aqui ^_^), eu, o Marlon, o Windows, a Vânia (já se integrou) e até a Luana que eu vi duas vezes esse ano vieram aqui. Falamos besteira, rimos toneladas, desopilamos geral o fígado de tanto rachar o bico. Foi muito divertido. Era um barulhão, uma zoeira, o povo ficou a tarde toda e quando fomos ver, já eram dez da noite.

E o presente de natal do Marlon finalmente chegou... com os incríveis saquinhos cheios de nada da Submarino... meu pai quer até patentear e vender... agora só faltam dois livros de star trek da decipher. Cara, as criaturas de Star Trek não devem nada para as de D&D... depois vou postar a descrição de um monstrinho alienígena fofo de lá, preparem as bolas de fogo porque ele é imune a relâmpagos...

Putz, tanta coisa, essa semana foi agitada. Teve meu gato batendo todos os recordes, porque uma hora e quarenta depois de voltar do segundo banho do dia na pet shop, ele conseguiu estar cinza fuligem ao invés de branco... cômico.

E o bebê não tem chifres e rabo, ao contrário do que poderiam esperar, não é o bebê de rosemary... o médico que fez o ultrassom garantiu que não é uma criança demônio...rsrsrsrsrss. Infelizmente, ele ficou tímido e não quis mostrar se é menino ou menina. Tem gente que está meio assim sobre dar presentes para o bebê por causa de cor, desencanem. Dêem azul, porque a gente adora azul. Ou qualquer cor que goste, não precisa se preocupar, todas as cores são aceitáveis. O que importa é que ele ou ela está ótimo, com tamanho bom, tudo certinho, cinco dedos em cada mão (deu para contar), e assim que eu tiver um lugar para guardar imagens, eu posto aqui.

Vixe, tantas coisas boas.

E o Ano Novo no Lelê vai muito bem obrigado. A coisa está crescendo, vamos ter churrasco, bebida, e amigos que vão brotando do chão, um pequeno grupo vai se tornando uma grande festa, e quem quiser ser feliz se junte a nós. Entre em contato para a gente agitar de levar umas coisas, mas se não conseguir falar com a gente, leva o bom humor e vai para a casa do Leandro no dia 31 a qualquer hora, estaremos lá.



E faz o seguinte Marte. Depois eu escrevo para você todas as coisas que eu poderia, mas só uma: sobre a Ivone, não fala sobre o que você não sabe. Eu posso cometer muitos erros na vida, mas se vc não lembra, eu estava segurando ela quando fecharam o caixão do Thor. Se alguém aprontou e jogou napalm no próprio corpo, não fui eu. Mas acho que se alguém vem dizer mentiras sobre o pai do meu filho e por acaso o homem que eu amo (e que ao contrário de muita gente por ai, faz por merecer os títulos), depois de ir espezinhar a minha cunhada que tinha perdido o filho duas semanas antes (porque ninguém tá se ligando que eu e o marlon perdemos nosso sobrinho mal faz um mês, né, que engraçado, isso não dói não), depois de ficar falando um monte de mentiras sobre o meu homem para a irmã dele, desrespeitando o sofrimento da minha família, quando eu fui uma das que fez de tudo para evitar que alguém fizesse isso com ela e a família dela, acho que não fui que fiz a merda.


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quarta-feira, 22 de dezembro de 2004

5:48 PM

Foda-se. Eu tenho o direito de estar deprimida.


Pois é. Eu sou egoista, cruel e pode até me xingar de algo mais ofensivo. Ah sim. Eu não me importo com os meus amigos. Aliás, eu tenho um péssimo humor. E as pessoas tem medo de mim.

Talvez seja tudo verdade, já que tanta gente concorda. Mas tudo que eu sei é que a minha vida inteira foi vivida em tons de cinza.

E então eu me desespero , e me sinto fraca e impotente porque nunca as coisas funcionam como deviam ser.

Eu queria ter uma família que gostasse de mim, mas eu não tenho. É, eu não dou valor para o conceito de família. Não dou mesmo. Essa balela de célula da sociedade e o caralho. Meus pais são comunistas e eu gosto disso. O marxismo me acalmava, porque eu podia ser diferente e ninguém ia me agredir por isso. O problema é que os únicos que não me agrediam eram meus pais. Eu amava meu bisavô porque ele sorria e me deixava ficar sozinha na sala dele, com todos aqueles tesouros e amava minha bisavó porque ela resolvia todos os meus problemas com uma xícara cheia de café com leite (que eu não tomava exceto se ela me desse). E eu sinto tanta, tanta falta deles, que tudo que eu queria hoje, mais do que o Anderson, minha avó, minhas tias, eram os dois, porque a vó Judite ia cuidar de mim, eu sei que ia.

Eu queria que minha vó Mercedes estivesse viva e lúcida porque ela era parteira e ia fazer meu pré natal e meu parto e nenhum médico ia por as mãos perto de mim, porque ela era sábia, muito mais do que nenhum médico desses é. E se ela tivesse feito meu parto, se eu não tivesse nascido em sofrimento extremo em um hospital frio, se ela tivesse cuidado da minha mãe, eu não veria o mundo em tons de cinza, e ela seria minha madrinha.

Eu penso em muito poucas coisas para desejar para o meu filho. Mas existe uma que eu rezo, rezo o tempo todo, mas tenho medo de não ser capaz de evitar. Eu não quero que ele tenha meus olhos. Eu não quero que ele sofra , eu não quero que as catorze anos ele suba na laje de casa, e olhe o sol se pondo enquanto acende um cigarro pela primeira vez, e eu não quero ele fugindo da dor a cada passo. Eu não quero nele os meus olhos de melancolia, eu quero que ele enxergue o mundo que eu nunca fui capaz de enxergar, aquele onde existem cores e luz de verdade, e o índigo é tão pálido e sutil que ele só vai perceber essa cor quando olhar para mim, e ele vai olhar muito pouco, porque existe muito mais a ser visto.

Como pode ser isso? Eu tive as duas únicas bençãos que eu desejava receber agora. E no entanto eu não posso curtir nem uma nem outra.

Me sinto vazia, vazia e morta, e nada que eu faça vai mudar o significado disso. Amanhã é meu último dia no trampo, depois entro em férias. E eu não quero voltar depois. Simplesmente não quero. Simplesmente não posso. Só de pensar nisso eu tenho vontade de chorar mais.

Eu odiei este mundo deste o momento em que nasci. A primeira vez que usei a palavra odeio foi para dizer que odiava esse mundo. E eu aprendi a dizer odeio muito antes de dizer amor. Odiei com força para não desejar trazer outro para o mesmo sofrimento. E depois, por orgulho ou algum sentimento ainda menos nobre, eu o fiz. Para provar que posso. O que ainda duvido.

Eu odiei acordar de manhã, e odiei ir dormir a noite. E eu amaldiçoei e gritei de horror durante muitas manhãs por estar viva. Aprendi a gritar sem deixar o som sair, porque eu não precisava acordar a casa inteira, porque alguém ia tentar me consolar e eu não queria, e durante anos eu gritei em silêncio de horror por não conseguir morrer.

E eu fui tão burra, tão burra, que confiei. Conheci pessoas que não queriam me dar a mão, só queriam estar comigo. Que pareciam gostar de mim. Pareciam gostar de mim como eu as amo, e pareciam desejar estar perto como eu preciso estar perto delas.

E este ano eu me decepcionei muito. Me decepcionei com o Gustavo ano passado, e decidi deixar para lá, porque ele é quem ele é, e foi por isso que eu o amei e o quis como meu irmão. Me decepcionei (e de novo agora, embora agora seja só tristeza e não raiva por ela gostar tanto de enganar a si mesma) com a Mel, me decepcionei com a Eddie porque ela não quer mais estar perto de mim, e eu gosto tanto dela, gosto tanto e ela preferiu ir embora por causa de algo em que eu não estava nem envolvida. E agora me decepciono com o Marte, por ser tão fraco, tão miseravelmente fraco a ponto de se curvar a uma vaca, não, vaca não, porque vaca é um animal sagrado. Aquela vadia, aquela amladiçoada, aquela a quem eu prefiro vomitar do que dizer o nome. Porque ela trepa com ele e ele é tão burro que não enxerga que pode ter alguém muito melhor. E uma trepada vale mais que minha amizade.

Isso dói tanto, tanto, que tenho vontade de morrer. Eu amei o Marte como filho do meu espírito, eu o adotei como tal, eu orei por ele como se fosse sua verdadeira mãe. Eu o amei mais do que aquela maldita mãe dele, que o fez fraco, fraco jamais vai amar. E agora o filho do meu espírito joga fora o poder e a magia para se dobrar diante de uma vadia sem merecimento.

E é ainda mais doloroso, porque o único outro homem a quem desejei ensinar os caminhos sagrados fez o mesmo.

Malditas sejam as mães que querem dominar seus filhos, três vezes sejam malditas por desejarem seus filhos fracos.

E quer saber o que eu acho mais trsite? Eu sou smepre a última a saber de tudo, porque os meus amigos, esses a quem eu amo mais que minha própria vida, esses que foram meus irmãos, meus pais e meus filhos muito mais do que apenas sangue pode dizer, esses por quem eu mataria e morreria, não são capazes de me dizer nada sobre como se sentem, sobre o que acham de algo, sobre o que pensam de mim. Porque se eu pergunto se está tudo bem, eles sempre dizem que sim, e se eu ofereço ajuda ninguém deseja. Porque acho que para eles é mais fácil falar de si com um estranho. Porque eles podem sentir muita coisa por mim, mas não parece. Porque eu sei do que os aflige ou os alegra sempre por terceiros. Porque eu fico brava é? Porque eu grito? Porque eu dou opinião? POrque eu sou eu mesma? POrque? Será que alguém pode me dizer porque sou tão mal amiga que nunca mereço confiança?

Eu não colocaria todos nessa conta, mas vamos dizer a verdade. Eu não sei o que se passa com a maioria dos meus amigos, e eu juro que fiz tudo que podia para não ser assim.

Eu vou parar de escrever agora, porque eu sei que logo meus pais vão chegar e eu não quero que ninguém me veja chorando. Mas é isso.

É fim de ano. Eu estou sozinha em casa, e está chovendo. Eu queria fumar um cigarro e não posso. Eu tenho o direito de estar deprimida.

Ah, e é claro, eu esqueci. Eu magoo as pessoas com aquilo que eu digo. O contrário nunca é verdadeiro.




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segunda-feira, 20 de dezembro de 2004

3:05 PM

http://www.releituras.com/marioandrade_natal.asp


Tendo um tempinho, leiam esse conto ai do link... ele é tudo de bom!


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domingo, 19 de dezembro de 2004

1:37 PM

Comunicação urgente mais ainda que antes da edição do post

A Passagem do Ano Novo está garantida.Mas não como planejado. Estou caçando um lugar onde a gente possa fazer, mas é possível, bem possível, que seja na casa do Leandro. O tio Lelê tem um espaço físico a pampa lá, e como é praticamente certo que o Dú esteja de kombi, podemos levar para lá todo o necessário para um festa com tudo que a gente deseje.

Continuamos precisando saber quem vai para a gente poder acertar o que cada um precisa levar de comer, beber, e coisas do tipo cobertor, travesseiro, rede e o caramba A4.

Antes que anguém pergunte porque não lá na chácara, é que eu cansei de ficar m humilhando sabe. Se eles não me querem lá, então eu não vou forçar eles. Depois eu explico melhor. Mas chácara está fora de cogitação.
A gente pode se divertir mais em outros lugares desde que a gente esteja onde as pessoas querem a gente...


Mas é gostoso fazer uma festa legal. Então precisamos ver quem pode levar o que, fogo de artifício (de preferência os de luz, são mais legais...), uns de comer a pampa, e tal. E uns de beber criativos, manja (vou fazer cerveja romulana).

E precisamos agitar com urgência o natal...
O W liberou a casa dele para o 24 pro 25, e a gente precisa ver se vai fazer alguma coisa no dia 25 a tarde.

Estou terminando de embrulhar os presentes, faço questão de poder entregar eles bonitinho...rs Precisamos fazer alguma coisa legal para entregar os presentes. E ver os chegados, e ficar feliz. Precisa de algo no dia 25 a tarde pq quem passa a viarada do 24 pro 25 com a família tbm quer poder participar da festa da turma (tipo eu).

Ninguém aqui está com lepra então façam contato e vamos agitar isso. A casa tá uma zona mas a gente recebe as pessoas, sabe... e pode telefonar, mandar email, mensagem no icq e os blogs, então vamos agitar isso pelo amor da Deusa.

O ano teve umas coisas chatas e tal. Isso é mais um motivo para comemorar o máximo possível que estamos vivos e juntos agora para começar tudo de novo, melhor.




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sexta-feira, 17 de dezembro de 2004

1:46 PM

continuando com Caio...


Olha que lindo: "...Agora são 23h30min. Nana está cantando "vida, então, me diz/ em que parte do amor me perdi?" – tenho um Marlboro aceso e um Domecq quase no fim."...

Ele não é tudo?


Na minha lápide, quero alguma coisa mais ou menos assim: "Caio F. – que muito amou." And that’s it.


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1:39 PM

Eu amo o Caio Fernando Abreu. Com meu lado mais lésbico, eu amo esse homem como amaria uma mulher. Esse texto não é exatamente a melhor amostra daquilo que me deixou apaixonada, que foi o Morangos Mofados, um prelúdio do que eu viveria depois. Mas achei isso tão bonito...


Deus é Naja do livro Pequenas Epifanias

Estás desempregado? Teu amor sumiu? Calma: sempre pode pintar uma jamanta na esquina.


Tenho um amigo , cujo nome, por muitas razões, não posso dizer, conhecido como o mais dark. Dark no visual, dark nas emoções, dark nas palavras: darkésimo. Não nos conhecemos a muito tempo, mas imagino que, quando ainda não havia darks, ele já era dark. Do alto de sua darkice futurista, devia olhar com soberano desprezo para aquela extensa legião de paz e amor, trocando flores, vestida de branco e cheia de esperança.

Pode parecer ilógico, mas o mais dark dos meus amigos é também uma das pessoas mais engraçadas que conheço. Rio sem parar do humor dele- humor dark, claro. Outro dia esperávamos um elevador, exaustos no fim da tarde, quando de repente ele revirou os olhos, encostou a cabeça na parede, suspirou bem fundo e soltou essa: -"Ai, meu Deus, minha única esperança é que uma jamanta passe por cima de mim..." Descemos o elevador rindo feito hienas.

Devíamos ter ido embora, mas foi num daqueles dias gelados, propícios aos conhaques e às abobrinhas. Tomamos um conhaque no bar. E imaginamos uma história assim: você anda só, cheio de tristeza, desamado, duro, sem fé nem futuro. Aí você liga para o Jamanta Express e pede: -"Por favor, preciso de uma jamanta às 30h15, na esquina da rua tal com tal. O cheque estará no bolso esquerdo da calça". Às 20h14, na tal esquina (uma ótima esquina é a Franca com Haddock Lobo, que tem aquela descidona) , você olha para esquina de cima. E lá está- maravilha!- parada uma enorme jamanta reluzente, soltando fogo pelas ventas que nem um dragão de história infantil. O motorista espia pela janela, olha para você e levanta o polegar. Você levanta o polegar: tudo bem. E começa a atravessar a rua. A jamanta arranca a mil, pneus guinchando no asfalto. Pronto: acabou. Um fio de sangue escorrendo pelo queixo, a vítima geme suas últimas palavras: -"Morro feliz. Era tudo que eu queria..."

Dia seguinte, meu amigo dark contou: - "Tive um sonho lindo. Imagina só, uma jamanta toda dourada..." Rimos até ficar com dor na barriga. E eu lembrei dum poema antigo de Drummond. Aquele Consolo na Praia, sabe qual? "Vamos não chores / A infância está perdida/ A mocidade está perdida/ Mas a vida não se perdeu" –ele começa, antes de enumerar as perdas irreparáveis: perdeste o amigo, perdeste o amor, não tens nada além da mágoa e solidão. E quando o desejo da jamanta ameaça invadir o poema – Drummond, o Carlos, pergunta: "Mas, e o humour?" Porque esse talvez seja o único remédio quando ameaça doer demais: invente uma boa abobrinha e ria, feito louco, feito idiota, ria até que o que parece trágico perca o sentido e fique tão ridículo que só sobra mesmo a vontade de dar uma boa gargalhada. Dark, qual o problema?

Deus é naja - descobrimos outro dia.

O mais dark dos meus amigos tem esse poder, esse condão. E isso que ele anda numa fase problemática. Problemas darks, evidentemente. Naja ou não, Deus (ou Diabo?) guarde sua capacidade de rir descontroladamente de tudo. Eu, às vezes, só às vezes, também consigo. Ultimamente, quase não. Porque também me acontece – como pode estar acontecendo a você que quem sabe me lê agora - de achar que tudo isso talvez não tenha a menor graça. Pode ser: Deus é naja, nunca esqueça, baby.

Segure seu humor. Seguro o meu, mesmo dark: vou dormir profundamente e sonhar com uma jamanta. A mil por hora.


O Estado de S. Paulo, 15/07/86


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terça-feira, 14 de dezembro de 2004

1:25 PM

"A violência "moral", aquela que é provocada por palavras. Palavras que machucam, que ferem... Palavras! Se assemelha a uma amputação - um momento de distração e a serra amputa um dedo. É um acontecimento individual, doloroso, localizado, completo. "

Peguei essa frase na página de uma moça, mas agora não consigo encontrar de novo para pegar o crédito.

A maioria das pessoas me tacha de "feminista chata" mais rápido do que chamaria de eco-chata. Só que depois de cinco mil anos, oito mil anos de opressão, a gente começa a ficar irritada com o que vê. Coisas que nós vemos e ninguém mais parece enxergar. Será que é tão difícil abrir os olhos e enxergar o sofrimento de quem está a nossa volta? Bulying é uma tecla que já cansei de apertar.

Mas agora, neste exato momento, uma breve passada pela coordenadoria da mulher me fez enxergar como certos problemas estão próximosde nós, mas a maioria fecha os olhos para não enxergar.

O estupro é só um elo de uma corrente de destruição da auto estima da mulher. Muitos outros tipos de violência são impostos sobre nós, e a sociedade os encara com naturalidade. Nenhum crime contra a mulher é menos grave, porque significa um crime contra todas as mulheres.

Não saio na rua usando vestidos curtos. Não imagine por um momento sequer que não gosto deles. Eu simplesmente não consigo. Tenho acessos de pânico em imaginar sair na rua de novo como eu costumava sair aos 14. Bastou um dia. Ao invés de eu poder comemorar o desenvolvimento do meu corpo, agora definitivamente com formas de mulher, o que eu tive foram gritos de palavrões e ameaças, gente me perseguindo, e embora todo mundo na rua estivesse vendo, ninguém fez nada para impedir. Foi uma hora e meia de horror.

Quero usar minhas roupas para ir para a balada e não posso se não souber que vou estar acompanhada de um amigo com o dobro do meu tamanho. Não posso andar sozinha de madrugada perto da minha própria casa, porque meu bairro, mesmo ficando na "cidade alta" tem alguns dos lugares de maior incidência de estupro da cidade.

Não pude estudar o que eu tinha decidido para mim e perseguido por anos, por ser mulher, e nenhum outro motivo.

No meu trabalho, sofro preconceito por ser jovem. Tenho 22 anos sim. E sou professora desde os dezoito. Ninguém dá a mínima para meus já quase cinco anos de experiência no ensino. Eu sou uma pirralha intrometida no reino deles. Quem se importa com o tamanho do meu currículo, com todos os cursos, todo o esforço? Em primeiro lugar, eles enxergam meu rosto, delicado e infantil. Eu passei no concurso por sorte, não competência.

É como aqueles que me acham irresponsável por que vou ser mãe. Eles enxergam minha cara de menina, não a minha história de vida e minha real idade, e tudo que eu sou e todas as responsabilidades que já assumi. Eu só pareço ter 16 anos. Eu não tenho 16 anos.

Mas ao contrário de um monte de mulheres mais velhas que eu, eu parei de fumar. Eu bebo estritamente o que a OMS permite. Eu sei o que significa plano de parto, e quero um parto não hospitalar porque é menos traumático para o meu filho. Eu sei o que significa colírio de nitrato de prata, eu sei quais são as normas da OMS para gestação e parto, qual o amparo legal que tenho. Eu me esforço dia a dia para conseguir informações que os médicos não dão a mínima para passar no consultório.

E quer saber? Eu sou privilegiada. A maioria das mulheres sofre muito mais violências do que eu, só que elas não abrem os olhos.

Quantas vezes uma mulher gorda é discriminada por dia? Pessoas obesas, independente de nível sócio econômico, tem mais dificuldade em arranjar emprego. Dane-se o currículo e a capacidade. Ele é gordo. Não queremos a imagem da empresa associada a um gordo. E os médicos que barram no exame médico quem é tatuado? Cansei de ouvir médico assumindo isso.

E a Carol contando de uma superior de um setor lá, que invocava com o modo de sentar dos funcionários? E empresas que exigem teste toxicológico e de AIDS? Ninguém tem o direito de pedir esse tipo de exame se a pessoa não quiser.

E os pais que jogam na cara dos filhos todo "o imenso sacrifício que fizemos por você?"
Mentira. Foi uma escolha, eles poderiam ter abortado, poderiam ter abandonado, se eles escolheram te criar, é porque você não tem nenhuma culpa ou obrigação em relação ao que eles fizeram da vida deles.

A gente precisa começar a abrir os olhos. E ver como somos violentados e como violentamos.

Links que falam sobre violência moral (contra homens e mulheres) e outras coisas do gênero...


http://ouvidoria.petrobras.com.br/ouvidoria/docs/bibliotecas/assedio_moral.pdf eu recomendo, é uma cartilha do sindicato dos petroleiros para a gente compreender o mecanismo do poderoso dichavando nossa mente no trabalho. Seria bom todo mundo que trabalha ler essa cartilha.

http://www.pedagobrasil.com.br/pedagogia/bullyingnaescola.htm fala sobre bullying, dando uma boa noção de violência na escola e violência da escola. dá para perceber bem como a gente não enxerga o significado das agressões.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u12552.shtml notícia na folha sobre violência moral na escola, resumida e boa de entender.


http://www.universiabrasil.net/materia.jsp?materia=1666 matéria de 2003, mas om dados interessantes sobre a violência contra a mulher. Em tempo: 33% das mulheres brasileiras já sofreram violência física,27% violência psíquica e 11% assédio sexual. (isso as que tiveram coragem de vir a público e denunciar, o que é menos da metade das vítimas) Isso significa que no seu grupo de conhecidos, com certeza algumas amigas suas já sofreram algum tipo de violência.

http://www.psicologia.com.pt/artigos/ver_opiniao.php?codigo=AOP0024&area=d12 artigosobre violência e globalização, para ilustrar.

http://www.centrodandara.org.br/Subsidios/10%20anos%20da%20Ado%E7%E3o%20Bel%E9m%20do%20Par%E1.htm Material Absoluto em termos de violência contra a mulher, explicado de forma simples, e da atuação do movimento internacional de direitos humanos.


Eu poderia escrever muito mais e colocar muitos outros links, mas acho que já chega...


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quarta-feira, 1 de dezembro de 2004

12:35 AM

1º de Dezembro. Dia Mundial de Luta Contra a AIDS


Pode não parecer nada. Mas significa muita coisa. A maior parte das pessoas que são jovens hoje não se lembram do começo da epidemia da AIDS. Eu me lembro, mas preferia não lembrar.

Tinha todo aquele papo imbecil de grupo de risco, e o preconceito era tão grande, mas tão grande, que se você tivesse um amigo com AIDS, imediatamente diziam que você também tinha. As pessoas achavam que se respirassem o mesmo ar que um soro positivo, ficariam doentes. Não, eu não estou exagerando, era assim mesmo.


Conheci a AIDS ainda na década de 80. 88, 89. Sim, eu nasci em 82. E eu acho que poucas pessoas no mundo eu posso dizer que tive tanto amor quanto ela. Dói muito lembrar disso, invariavelmente meus olhos se enchem de água. Ainda me lembro de tudo dela. A voz, o cabelo, o rosto, a pele. A cicatriz que atravessava seu corpo, que para mim era imenso, e hoje eu sei que era ainda menor que o meu. Alguém que era realmente doce e boa, e que não merecia sofrer tudo o que sofreu.

O ano de 1990 foi o pior ano da minha vida. Mas para ela, foi o final de dez anos de luta.

Em 1980, aos 14 anos, ela teve apendicite. Um médico no mínimo irresponsável esqueceu um instrumento cirúrgico dentro dela, ela piorou e teve de se submeter a outra cirurgia. Dessa segunda vez, precisou de uma transfusão de sangue, e em uma época onde ainda não se tinha a preocupação de hoje com o sangue doado, ela foi contaminada com o HIV.

Quando ela começou a adoecer, não sei o ano exato, quem recebeu a notícia do médico foi a minha mãe. Ela conta que quando ele disse, ela teve vontade de quebrar tudo em volta dela pela primeira vez na vida. Explico. A pessoa em questão era a melhor amiga da minha tia, cunhada da minha mãe. Era a pessoa que cuidava de mim quando minha mãe precisava sair. Era a mulher que eu desejava ser quando crescesse, e era a irmã mais nova para minha mãe e meu pai. Minha mãe não é como eu ou meu pai, ela é comedida, paciente, católica. Quando eu gritava que tudo era injusto e mostrava o dedo médio para Deus, minha mãe orava e aceitava.

Não aquele dia.

As lembranças se tornam mais claras para mim nesses anos de 88, 89, quando eu começava a compreender o que realmente aquilo significava, em uma época anterior aos coquetéis, onde você sentava e via seus amigos definharem.

Mas o que era absolutamente horrível era o preconceito. Gente dizendo que ela não devia ir na igreja, ou que aquilo era punição divina. Gente dizendo que ela devia ser afastada do convívio comigo ou meus primos pequenos. A irmandade da congregação virando as costas para ela, as coisas horríveis que falaram.

E quando ela morreu, não muito depois da minha tia (que morreu por outra coisa totalmente diferente), muita gente disse que minha tia teria morrido de AIDS, que meus primos tinham AIDS, que mudavam de lado na rua quando meu tio passava. Catso, ele perdeu a irmã e a amiga, com diferença de meses. E ele tinha o que, 15, 16 anos? Ele ficou obviamente doente, deprimido, perdeu peso. E os amaldiçoados diziam que era porque ele tinha AIDS.

Eu poderia ficar horas falando de cada coisa horrível que vi ou ouvi. Mas eu não preciso dessas memórias sendo postas a tona neste momento...

Eu vi o tempo passando e acompanhei fervorosamente os avanços no tratamento do HIV. As pessoas não sobreviviam mais dez anos, sobreviviam 15. Depois 20. Depois, a expectativa de vida é de uma vida inteira.

Mas embora nessa batalha a gente vença muitas vezes, também temos nossas derrotas. O número de mulheres infectadas pelo HIV não para de crescer.



E esse é o tema da campanha contra a AIDS este ano.

Se você é mulher, precisa aprender a se cuidar. Confiar no parceiro é ótimo. Como alguém que está grávida, sou a primeira a assumir que sim, eu já me expus a muito risco. Só que se a gente achar que o príncipe encantado nunca vai ser soropositivo, a gente vai estar sendo burra.

Meu padrinho encontrou um imenso amor na Nane, essa amiga. Demorou muito, muito tempo, para ele encontrar alguém que pudesse fazer ele tão feliz quanto ela fez. E pode muito bem ser isso que aconteça com alguma de nós. E se o homem da sua vida for soropositivo? Você vai fazer ele carregar a culpa de ter infectado você porque você achou que usar camisinha era só responsabilidade dele?

E se o rapaz lindo lindo não souber que foi infectado? A responsabilidade é nossa.

Exigir camisinha é uma entre trocentas atitudes que a gente precisa tomar. E sabe, não é desconfiar do cara. É ser realista.

E saber não ser preconceituoso. Quando eu namorei o Carlinhos, que perdeu o pai e a mãe para o HIV, me lembro que ele disse que se eu quisesse, ele me mostrava o resultado do teste dele, garantindo que a mãe dele pegou a doença só depois que ele já era nascido, porque ele não era soropositivo. Mas ele sofria precocneito por causa da doença que não tinha.

Se cuidar também significa cuidar dos outros, negada. Eu vou parar de escrever porque isso está virando Bíblia.

Mas mina, pensa com o cérebro, não com o clítoris, e se cuida.

HIV não é fácil pra ninguém.


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